domingo, 26 de janeiro de 2014

A troca de famílias

Parte de minha nova família


Neste último sábado (18), troquei, pela primeira vez, de famílias durante meu intercâmbio. Depois de pouco mais de quatro meses com os Zureks, agora moro com os Kmieciks. Faz apenas uma semana que troquei, mas já estou gostando muito. Falo polonês com meus “pais” e português com minha “irmã” – que fez intercâmbio em Curitiba anos atrás, além do inglês com intercambistas e, quando necessário, também com minha nova família.  Estou praticando meus três idiomas.

Mudar de família é uma das partes mais difíceis do intercâmbio, pois ninguém sabe se será algo bom ou ruim. Na maioria das vezes, você esta acostumado com sua família – se for a primeira família, como no meu caso, é mais difícil ainda, pois você trocou e-mails antes de vir para o intercâmbio, compartilhou  emoções e expectativas – e agora tem de sair de sua zona de conforto e mudar.

Mas, em vários casos - na maioria, diria -, ela é boa, pois, como comigo, você também gosta de sua nova família e, agora, tem três “casas” (a de seus pais e suas duas host families). Com a troca de famílias, também mudam o local onde você vive e, consequentemente, sua logística, seus hábitos e costumes, tudo parte de um “plano maior” para te proporcionar o maior número de experiências possíveis nesse ano ímpar.


Enfim, é um momento estressante. Arrumar todas as malas – que agora são maiores do quando chegou, pois muita tranqueira já foi acumulada –, mudar de vida pela segunda vez, afinal, você passou por esse ritual antes de ir para o intercâmbio, e se despedir de sua família. Tudo muito difícil. Mas o importante é manter a cabeça aberta, aproveitar as mudanças e crescer, pois esse ano é para isso.

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