Na última
semana, fui conhecer as famílias dos meus host parents nas cidades de Woźniki (host
mother) e Piotrów Kielce (host father), onde eles nasceram ou viveram grande
parte da vida, e ainda são ligados por histórias e familiares que vivem no
local.
Na
quinta-feira (31/10), foi “comemorado” o Halloween ou Dia das Bruxas, como
preferir. As aspas deixam claro que, se no Brasil o dia não é levado a sério,
na Polônia muito menos. Praticamente ninguém se fantasia e vai às ruas para pedir
doces ou algo do tipo. Poderia contar nos dedos quantos vi.
Na
sexta-feira (01/11), é celebrado o dia de Finados, mas o sábado e o domingo
também são utilizados para lembrar e “homenagear” entes queridos e amigos que
partiram dessa vida.
Se somadas
as duas cidades, visitei cerca de oito cemitérios (cidades pequenas e até vilarejos
possuírem mais de um é algo comum). E vi, inclusive, um memorial, em Woźniki, para
soldados que morreram defendendo a cidade dos nazistas na Segunda Guerra
Mundial.
A
tradição do dia de Finados é bem parecida com a brasileira. Dias antes da data,
familiares limpam os túmulos e deixam tudo em ordem para o fim de semana. Na
sexta, sábado e domingo, parentes e amigos levam velas e flores para prestar
suas condolências.
A
diferença está nas velas, que são em maior número e muito mais belas. Não há
aquela espécie de caixa onde colocamos as velas no Brasil (pelo menos era assim
na minha cidade) e, por isso, as velas vêm em belos recipientes de vidro ou
plástico em diferentes cores e formatos que, juntos, propiciam uma bela visão à
noite.
Além
dos cemitérios, conheci parentes da minha família e foi bem legal,
principalmente por
conhecer uma tataravó de quase 100 anos que, como muitos,
quando dito que era do Brasil, lembrava e perguntava sobre o Papa, mesmo este não
sendo brasileiro. Foi um fim de semana, muito produtivo, diria. Que venham
muitos mais assim.
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