| Portão de um dos campos de concentração alemão na Polônia |
Bom,
primeiramente gostaria de pedir desculpa pela demorar desse post, mas, como
alguns sabem, é a minha última semana e não tive muito tempo livre para
escrever.
No fim de
semana passado (17-18), fui a meu último encontro de intercambistas. O encontro foi em Oświęcim (em alemão
Auschwitz), e foi um encontro que mexeu com a emoção de todos os presentes.
A programação
foi baseada na visita aos campos de concentração e em uma palestra sobre a importância
de desestereotipar a nossa visão do mundo. Foi tudo bom, mas triste em dobro,
pois, além de visitar tão triste local, ainda me despedi da maioria dos amigos
que fiz durante esse ano ímpar.
A visita à Auschwitz foi a parte mais difícil do
fim de semana – muito mais que a despedida. Após ter estudado e lido sobre tudo
o que aconteceu, pensei estar preparado para o que vier, mas não é bem assim.
Na hora da visita, tudo é real e está a sua frente; e isso mexe com você.
Eu,
geralmente, não sou muito afetado por essas visitas ou situações parecidas, mas,
nesse caso, o que vi e ouvi me afetou. Depois de pouco mais de três desgastantes
horas de tour – um pouco fisicamente e muito psicologicamente, estávamos aliviados
pelo fim ter chego. E, é claro, muito mais assustados com o nível de barbaridade
que o ser humano pode atingir.
Sabíamos,
desde o início que seria difícil andar por tal lugar, mas que também seria muito
importante para nossas vidas, pois, como dizia a frase em umas das portas de um
dos campos, “Aqueles que não podem lembrar o passado
estão condenados a repeti-lo”.
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