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| Só uma prova do quanto as palavras variam no polonês. |
Bom, acho que depois de pouco mais de um mês posso pontuar
algumas coisas que vi/vivi aqui que são, nem boas, nem ruins, mas diferentes.
Uma das coisas que primeiro me chamou a atenção foi ver água
parada no quintal de casa (dentro de uma piscina de borracha) e nenhuma
preocupação quanto a isso. Quando vi, fiquei “assustado”, mas, depois, lembrei
que não há Dengue por aqui.
Outra coisa que me chamou a atenção, dessa vez
negativamente, foi o fato de às vezes comer comida quase que fria (não fria,
mas não quente como estava acostumado). No fim de semana retrasado, em
Varsóvia, cheguei a comer carne gelada. E isso vale pra todos os locais, tal
preocupação com a comida estar praticamente não existe.
Falando em comida, percebi que algumas coisas que faziam
parte da minha alimentação terão de ser cortadas por um período de quase um
ano. Doces de amendoim (paçoca, pé-de-moleque, “cricri”...), por exemplo, nunca
vi e acho que não existe. Guaraná e erva-mate podem ser adquiridos, mas com um
custo quase quatro vezes maior que no Brasil. Além disso, não têm mandioca, as
laranjas não são tão saborosas e, é claro, o bom e velho churrasco, que tem
presença constante em meus posts.
Quando o assunto é combustível, eles não conhecem o etanol
(na verdade, praticamente só o Brasil tem), mas tem outra opção, além do diesel
e da gasolina, o benzeno – se não me engano –, que, pelo que vi, é muito
rentável, tanto que os dois carros daqui de casa utilizam tal combustível.
Na Polônia, há nomes bem diferentes dos comuns no Brasil,
mas alguns são os mesmos (Marta e Julia – se lê “Iulia” aqui –, por exemplo) e
alguns mudam muito pouco como Tomasz ou Robert. Mas o diferente é que todos os
nomes femininos terminam em “a” e, mais diferente ainda, todos os nomes possuem
mais de um variante, por exemplo, Julia pode ser chamada de Jula, Julcia ou Julka
e Marta de Martunia e Marcia; e não é apelido ou abreviação, é simplesmente...
não sei explicar, mas isso existe e me diverte algumas vezes, quando ouço
alguma das variantes que ainda não conhecia. E além dos nomes, algumas palavras variam demais, comparadas ao inglês, principalmente. Variam tanto que nunca sei quando usar cada uma das formas, mas estou trabalhando nisso.

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